sábado, 12 de maio de 2018

Analisador Maroto - Grupo C

Bonjour! Good Morning! ¡Buenos dias! Godmorgen! Seu apanhado de informações mundialistas favorito entra na segunda semana de análises com uma séria preocupação em mente: até o presente momento nos limitamos a falar sobre uma série de grupos desajustados, desequilibrados ou simplesmente lastimosos. Até então o cenário do bolão era propício para desconcertantes goleadas e monótonos zero a zeros. Hoje, no entanto, o jogo virou.

Com o pior integrante atualmente na 40ª colocação do ranking da FIFA, o fato é que dessa vez precisaremos olhar além da ridicularia para fazer as previsões certeiras e campeãs do estranhamente equilibrado...

Grupo C

"Ninguém excessivamente patético... Quem é que leva o grupo agora?"

Quatro integrantes com alguma experiência no mundo da bola e nenhum deles notoriamente perna de pau fazem dessa uma das chaves de mais difícil prognóstico dentro do Bolão Maroto 2018. E como Loki a estudar as fraquezas psicológicas de seus adversários, ensinaremos a você como enxergar através das defesas dessas seleções e marcar aqueles pontinhos que fazem a diferença na reta final.

República Francesa

Cabeça de chave do Grupo C e dentre as quatro a seleção de maior renome, a França passou as últimas duas décadas do mundo da bola em modo gangorra, alternando suas participações internacionais entre campanhas campeãs e eliminações ainda na primeira fase. De um título em casa, passando por um 28º no Japão e Coreia, um vice-campeonato na Alemanha, um 29º na Africa do Sul e chegando a um 7º no Brasil, a lógica diz que os Bleus partem para outra vexatória eliminação na fase de grupos em 2018.

Parisiense rememorando os tempos em que tinha Zidane no time

O fato é que os franceses possuem um tremendo potencial para grandes campanhas, mas se ressentem da falta de um maestro para dar vazão a suas capacidades latentes. A inconsistência gaulesa se traduziu ainda nas eliminatórias da Copa 2018 em uma inesperada derrota para a Suécia e um empate em casa para Luxemburgo (?!), provando os enormes riscos que alguém corre ao apostar na França a longo prazo.

Os franceses ainda tentam entender a escalação desse ano

Embora conte com grandes jogadores entre seus nacionais, o técnico Deschamps insiste em ignorar o meia ofensivo madrileno Karim Benzema na construção de seu ataque, opção essa que nem os franceses entendem. Mas ao contarem com uma zaga solida na forma de Varane e Umtiti e se possuirem muita MUITA sorte mesmo, os esperançosos gálicos poderão almejar um novo vôo vitorioso em céus europeus. Aliás, se evitarem rodar de novo nos três primeiros jogos, já estarão num lucro tremendo.

Comunidade da Austrália

Na teoria o time mais fraco do Grupo C, a Austrália passou a marcar presença constante em Copas do Mundo depois de trocar a Oceania pela Ásia e parar de ter que disputar uma vaga na repescagem com os sul-americanos (invariavelmente com os uruguaios). E mesmo sem a experiência necessária para grandes campanhas individuais, os australianos tem o histórico de dificultar muito a vida dos classificados dos grupos nos torneios em que participa, embora não vá muito além disso.

Não, amiguinho. Você não é o favorito pra ganhar o Bolão

Eliminando a muito menos perigosa Honduras na repescagem para garantir sua vaguinha, os Socceroos asseguraram sua quarta participação seguida na competição internacional. Contudo, a falta de compatriotas experientes para compor a seleção joga todo o peso do time nos ombros do semi-aposentado Tim Cahill, prova viva de que se isso é o melhor que a Australia tem pra mostrar, eles ainda tem muito o que melhorar.

  Maior contribuição australiana no cenário internacional

Ainda assim, os australianos são notórios por serem muito esforçados e venderem caro suas derrotas. Então seja por possuirem uma equipe queluta para ser mais coesa e coletiva do que é atualmente, ou seja pelas deliciosas Bloomin Onions® com um chopp gelado que harmonizam perfeitamente com qualquer partida de futebol, é certo que a Australia vai deixar sua Copa do Mundo muito mais divertida e agradável.

República do Peru

Os peruanos não participam de uma Copa do Mundo desde a época em que Socrates tabelava com Falcão, devido muito possivelmente à ferrenha competição pelas vagas das eliminatórias na América do Sul. Ao finalmente voltar ao cenário internacional depois de 36 anos de ausência, nossos vizinhos do Pacífico tiveram que encarar a decepção de se virem dento de um grupo com IDH muitas vezes melhor que os seus.

"Pera, sô o único subdesenvolvido do grupo? Numépusivel..."

Mas como o Brasil não cansa de provar ano após ano, não é nem a riqueza, nem a alfabetização, nem a educação, nem a expectativa de vida, nem as taxas de natalidade, nem a geral boa qualidade de vida os fatores determinantes para uma boa campanha na Copa do Mundo. E ao sobreviver a confrontos com os sempre perigosos Brasil, Argentina, Uruguai e Colombia, os heróicos incas se provaram credenciados para bater de frente com qualquer time da competição em 2018.  

Peru em ação, intimidando os adversários

E mais importante do que qualquer outra coisa nesse artigo, o Bolão Maroto gostaria de destacar a maturidade de sua própria equipe após escrever um verbete inteiro sobre os sul-americanos sem se deixar seduzir pelos inúmeras oportunidades de incontáveis trocadilhos fálicos que o nome enseja. Deu preferência em ressaltar a alegria desse povo humilde e simplório, mas apaixonado por futebol, que vê seus heróis no maior palco do esporte depois de oito Copas fora. Foi sofrido e suado, mas o Peru finalmente entrou.

Droga! Quase.


Reino da Dinamarca

Ao contrária de seu colega de grupo Peru, a aristocrática Dinamarca detém um portentoso IDH de 0.925, provando-se entre os demais competidores como um país de estruturas mais preparadas, natureza mais rica, céus mais limpos, povo mais sabido, comida mais farta e pum mais cheiroso. Os nobre dinamarqueses tem como maior maleza em sua resplandecente vida a existencia de algo de podre durante uma encenação de Hamlet. Perfeitos. Lindos. Absolutos. E se lembrarem disso, até batem uma bolinha nas horas vagas.

A loira, alta e forte torcida dinamarquesa tentando lembrar dos craques de seu esquadrão

Ao terem coisas muito melhores para fazer do que ficar 90 minutos correndo atrás de uma bola, os principais convocados dinarmaques atuam em times médios da Europa, não exigindo assim sua dedicação integral a um esporte tão rústico. Ainda assim, os nórdicos acumularam muitas vitórias e poucos empates durante as eliminatórias para 2018, perdendo somente para Montenegro, que pelo menos era tão rica quanto eles. Após uma última vitória contra a xexelenta Irlanda, a Dinamarca está pronta para brilhar na Russia uma vez mais. 

A familia real também está animadíssima para comparecer ao mundial

Conhecida como a Dinamáquina nos anos 80, os europeus do norte ficaram famosos por massacrar seus colegas de grupo, incluindo uma acachapante goleada de 6 a 1 contra o Uruguai, antes de perderem o interesse no torneio e se deixarem golear por 1 a 5 pela Espanha na rodada seguinte. Desde então, sempre que se lembra de participar das Copas, a Dinamarca vem alternando eliminações nas Oitavas e nas Quartas-de-Final, prospecto mais que favorável para sua participação no torneio da Rússia.

E assim encerramos mais uma rodada de análises nessa reta final rumo à estreia em Moscou. Na sequência, você terá em mãos todos os segredos dos adversários do Grupo C nas Oitavas-de-Final: os postulantes ao título de melhor do mundo do...

Grupo D - Argentina, Islândia, Croácia e Nigéria

vulgo

Argentina e Nigéria? No mesmo grupo?! DE NOVO?!

Sexta-feira, no Globo Repórter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seus palpites, sonhos, desejos, aflições, reclamações, frutstrações, alegrias...

Enfim, tudo o que seu coração verde-amarelo mandar.